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Não Há Gente Como a Gente

Um blogue. Um podcast. Um par de palermas.

Não Há Gente Como a Gente

Um blogue. Um podcast. Um par de palermas.

Os hinos dos três grandes, analisados pelos rivais - S.L. Benfica.

 

A melodia do hino do S.L. Benfica parece a banda sonora de um filme antigo, mas não necessariamente de um filme digno de Oscar.

Parece aquela fase do cinema em que se começou a projectar áudio, e na qual qualquer coisa servia.

 

Logo depois da melodia antiquada, há outro factor que salta à vista. Ou assalta o ouvido, vá.

Trata-se, como é óbvio, da voz esganiçada do Luís Piçarra, que soa como se um caniche estivesse a morder-lhe as preciosidades.

Mas um caniche insistente, porque, à medida que vai puxando as preciosidades para baixo, o Luís vai fazendo uns vibratos esquisitos com a voz.

 

Em relação à letra, há uma coisa que toda a gente critica: as "papoilas saltitantes". Mas sem razões para isso, porque são duas palavras que caracterizam bastante bem os jogadores do Benfica: florzinhas de estufa que adoram saltitar para a piscina.

 

Além disso, há outro momento caricato na poesia cantada por Luís Piçarra. É o seguinte: eu percebo o que é a genica, mas do que se trata a "janica"?

Ele diz que tem a "janica" que a qualquer um engrandece... Enfim, talvez seja uma palavra da grafia antiga, daquele tempo longínquo em que o hino do Benfica ainda fazia parte da vanguarda musical, e a equipa da vanguarda desportiva.