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Não Há Gente Como a Gente

Um blogue. Um podcast. Um par de palermas.

Não Há Gente Como a Gente

Um blogue. Um podcast. Um par de palermas.

Gente parva a fazer compras parvas.

Uma camisa e um pacote de esparguete.

Uns auriculares e bolas de Natal.

Areia para gato e um colete reflector.

 

Todos nós já fizemos compras parvas. São pequenas aquisições que, juntando os produtos lado a lado, fazem pouco sentido.

 

Uma vez por mês, cada família costuma fazer compras gerais para o lar que até fazem algum sentido: água, cenouras, manteiga, coentros, atum (óbvio), etc. Há até aqueles que se aventuram a passar uma tarde inteira em lojas da especialidade para comprar cortinas, tapetes, candeeiros, um sofá, um piaçaba e uma torneira para o bidé. Ainda assim, tudo certo.

 

Só que, ao longo do resto do mês, o nosso calendário capitalista vai sendo populado por parelhas absurdas; produtos que não casam bem uns com os outros, que foram comprados em várias lojas diferentes. Ou porque nos esquecemos de algo terrivelmente específico da última vez que fomos ao supermercado, ou porque entretanto acabou ou avariou alguma coisa lá em casa, todos nós acabamos por ter vergonha de ser vistos em público com compras parvas na mão.

 

No outro dia vi um senhor comprar um frango inteiro congelado e um daqueles pinheiros ambientadores para o carro. Ora, a menos que ele tenha uma receita muito específica de frango assado, temo bem que também esse cavalheiro tenha sido vítima de compras parvas.

 

Abraço, senhor do frango!

Não se preocupe, toca a todos.